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Pesquisa revelou que consumidores são receptivos ao uso de Inteligência Artificial como alternativa às senhas alfanuméricas
Novas tecnologias não tem causado estranheza aos brasileiros quando o assunto é adentrar ao meio digital. Ao menos é o que aponta uma pesquisa da Visa, em parceria com a AYTM Market Research, que percebeu uma boa relação dos consumidores quanto a autenticação por biometria. Conforme os dados, cerca de 90% da população é receptiva ao uso destes sistemas.
Este estudo que confirma o interesse em adotar novas tecnologias biométricas e o quanto a modernidade é importante para o meio digital, especialmente referente as senhas. Conforme publicado, 85% dos participantes têm uma forte percepção de que a biometria é mais rápida que digitar uma senha. Outros 89% acreditam que usar esses sistemas é mais fácil de utilizar por conta da praticidade.
Outro ponto importante é que 46% acreditam que usar biometria pode ajudar a eliminar a necessidade de se lembrar de várias senhas. Considerando que ainda é uma tecnologia nova e que está começando a ser aplicada em diversos setores, isso demonstra que há um interesse crescente e oportunidades.
Engenheira de softwares e diretora-comercial da MOST, empresa provedora de soluções que apoiam processos de onboarding digital, Maria Cristina Diez explica que este contexto é uma nova realidade impossível de fugir. Para a especialista, integrar a tecnologia biométrica aos aplicativos é uma demanda que só faz crescer.
“Estamos nos tornando pessoas mais conectadas e globalizadas. A demanda por tecnologias que facilitam a adesão a este mundo virtual, consequentemente, também cresce. Dos aplicativos celulares a sistemas de portarias prediais, usar seu próprio rosto para ter acesso a um meio é muito mais prático e seguro do que usar uma senha. Isso é o futuro batendo em nossa porta e não tem como não o deixar entrar”, contextualiza.
Esse sistema de reconhecimento facial ao qual Maria Cristina se refere é capaz de utilizar pontos do rosto de uma pessoa como chave de segurança. Essa tecnologia biométrica é muito comum em telefones celulares, por exemplo, quando acessamos o dispositivo e alguns de seus aplicativos, especialmente os apps bancários.
“Esclarecendo melhor, essa tecnologia compara o rosto do usuário com a imagem do documento e caso exista semelhança em pontos faciais, por si só, a tecnologia identifica se trata da mesma pessoa. Além disso, esse método também é capaz de perceber se a pessoa está viva ou se a imagem não se trata de uma foto. Essa é uma barreira e tanto contra usuários que utilizam dados de terceiros de forma indevida. Na MOST, essas tecnologias chamam-se Face Match e Liveness”, explica.
Entre uma etapa e outra, outro ponto importante quanto tratamos novas tecnologias é a segurança. Ainda de acordo com a AYTM Market Research, quase metade dos brasileiros pesquisados, 48%, já percebe que a biometria é mais segura do que as senhas e 46%.
“Falar em segurança digital num mundo amplamente conectado tornou-se uma necessidade natural. E o próprio nível de conscientização do usuário é exemplo disso, a ponto de conviver pacificamente com os sistemas de proteção usados em diversos aplicativos do celular ou nos pontos de atendimento em locais que demandam o controle do fluxo de pessoas”, salienta Maria Cristina Diez.
“São muitas as ferramentas disponíveis quando se trata de segurança digital. Não por acaso, os investimentos neste setor crescem substancialmente a cada dia, modificando as experiências entre empresa e usuário e reduzindo os riscos de fraudes que acabam contaminando essa relação”, finaliza.
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